Brazilian Journal of Pathology and Laboratory Medicine

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Quality in cytopathology: an analysis of the internal quality monitoring indicators of the Instituto Nacional de Câncer

Mario Lucio C. Araujo Jr; Daniela A. Santana; Lívia B. Almeida; Shirley B. S. Quintana; Gloria Regina F. Silva; Rachel C. S. P. Fonseca
J. Bras. Patol. Med. Lab. 2015;51(2):102-107
DOI:10.5935/1676-2444.20150018

ABSTRACT

INTRODUCTION: Quality control programs are required to ensure the effectiveness of Pap smear, which still remain a key strategy for control of cervical cancer worldwide.
OBJECTIVE: This study was based on the retrospective and quantitative analysis of the post-analytical phase indicators from the internal quality monitoring (IQM) program for cytopathology laboratories, such as: positivity rate, atypical squamous cell (ASC)/satisfactory exams ratio, ASC/abnormal test results ratio, ASC/squamous intraepithelial lesions (SIL) ratio, percentage of tests compatible with high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL), and total of false negative.
MATERIALS AND METHODS: The information was extracted from the computerized system of the Section for Integrated Technology in Cytopathology (Seção Integrada de Tecnologia em Citopatologia [SITEC]), a reference institution for cancer cytopathology, from July 2013 to June 2014. From a total of 156,888 Pap smears, 157,454 were considered satisfactory for indicator analysis and 566 were excluded because they were considered unsatisfactory and/or rejected for analysis. The data was organized in tables using Microsoft Excel 2010 software, and categorized as indicators.
RESULTS: The averages for the indicators were: 7.2% for positivity rate, 56.9 for ASC/abnormal test ratio, 4.1 for ASC/satisfactory tests ratio, 1.4 for ASC/SIL ratio, 0.6% percentage for tests compatible with HSIL, and 2.1% for false-negative rate.
CONCLUSION: The results show that an Internal Quality Monitoring Program is essencial to ensure quality for cytopathology laboratories, and a randomized review of at least 10% of the negative exams, as recommended by the Brazilian Ministry of Health/Instituto Nacional de Câncer (INCA), since is an effective method, especially for large laboratories.

Keywords: cytopathology; Pap smear; cervix; quality indicators.

RESUMO

INTRODUÇÃO: A estruturação de um sistema de controle de qualidade é necessária para garantir a efetividade do exame preventivo ginecológico, que permanece como principal estratégia para controle do câncer do colo do útero no mundo.
OBJETIVO: Análise retrospectiva e quantitativa dos indicadores da fase pós-analítica do monitoramento interno de qualidade (MIQ) para laboratórios de citopatologia, como: índice de positividade, razão atipias escamosas de significado indeterminado (ASC)/exames satisfatórios, razão ASC/exames alterados, razão entre ASC/lesões intraepiteliais escamosas (SIL), percentual de exames compatíveis com lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL), além do total de falso negativos.
MATERIAL E METODO: As informações foram extraídas do sistema informatizado da Seção Integrada de Tecnologia em Citopatologia (SITEC), instituição de referência em citopatologia oncológica, no período de julho de 2013 até junho de 2014. De um total de 157.454 exames citopatológicos no período, 156.888 foram considerados satisfatórios para análise dos indicadores e 566 foram excluídos por serem classificados como insatisfatórios e/ou rejeitados. Todos os dados obtidos para análise foram organizados em tabelas utilizando-se o programa Microsoft Excel 2010, nas quais foram categorizados em indicadores.
RESULTADOS: A média obtida dos indicadores foi de 7,2% para o índice de positividade, 56,9 para a razão de ASC/exames alterados, 4,1 para a razão ASC/exames satisfatórios, 1,4 para ASC/SIL, 0,6% para exames compatíveis com HSIL e 2,1% de exames falso negativos.
CONCLUSÃO: Os resultados demonstram que o MIQ é fundamental para manter a qualidade dos laboratórios de citopatologia, e a revisão aleatória de pelo menos 10% dos exames considerados negativos, conforme orientação do Ministério da Saúde/Instituto Nacional de Câncer (INCA), é um método eficaz principalmente em laboratórios de grande porte.

Palavras-chave: citopatologia; colpocitológico; colo uterino; indicadores da qualidade.

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