Brazilian Journal of Pathology and Laboratory Medicine

Please contact: journal@jbpml.org.br

CRISP3 glycoprotein: a good biomarker for prostate cancer?

Aparecida de Lourdes Carvalho; Sebastião A. Pinto; Wagner G. dos Santos
J. Bras. Patol. Med. Lab. 2021;57(1):1-7

ABSTRACT

INTRODUCTION: Cysteine-rich secretory protein 3 (CRISP3) is expressed at low levels in normal human prostate but often overexpressed in prostate cancer (PCa). The relevance of this overexpression for the malignancy of PCa is still unclear. The prognostic value of the currently used prostate specific antigen (PSA) test can be misleading under certain circumstances, resulting in overtreatment of indolent tumors. New biomarkers are needed to reduce overtreatment and improve quality of life of men.
OBJECTIVE: Evaluate if CRISP3 expression could be a good biomarker for PCa.
METHODS: CRISP3 expression was determined by immunohistochemistry in tissue sections of prostate cancer from twenty-five patients subjected to radical prostatectomy. Gleason grading system was used as prognostic indicator and the staging of PCa was defined using the TNM system. Clinical parameters and PSA levels before and after surgery were determined.
RESULTS: CRISP3 expression was strong in 14 (56%), moderate in four (16%) and weak in seven (28%) specimens. There was no correlation between the intensity of CRISP3 expression and pre- and post-treatment PSA levels. Fifteen (60%) of PCa biopsies showed extension of the primary tumor pT2. Seven patients (28%) showed Gleason score higher than 7; thirteen (52%) equal to 7, and five (20%) lower than 7. There were no significant statistical differences between Gleason score and CRISP3 expression.
CONCLUSION: CRISP3 is expressed in prostate cancer at different levels. Additional studies are required to better evaluate if CRISP3 could be used as a biomarker.

Keywords: prostate specific antigen; immunohistochemistry; prostatic neoplasms; prostatectomy; pathology molecular.

RESUMEN

INTRODUCCIÓN: La proteína rica en cisteína secretora 3 (CRISP3) se expresa en bajos niveles en la próstata humana normal, pero está mayormente expresada en el cáncer de próstata (CaP). Todavía, su relevancia en pacientes con CaP aún no está clara. La prueba de antígeno prostático específico (PSA) puede generar interpretaciones erróneas bajo ciertas circumstancias, acarreando sobretratamiento de tumores indolentes. Nuevos biomarcadores son fundamentales para evitar tratamientos innecesarios y mejorar la calidad de vida del paciente.
OBJETIVO: Evaluar se la expresión de CRISP3 podría ser un buen biomarcador de CaP.
MÉTODOS: Se determinó la expresión de CRISP3 por inmunohistoquímica en cortes de tejido de CaP de 25 pacientes sometidos a prostatectomía radical. La clasificación Gleason fue utilizada como indicador pronóstico, y la estadificación fue determinada por el sistema TNM. Parámetros clínicos y niveles de PSA antes y después de la cirurgía fueron determinados.
RESULTADOS: La expresión de CRISP3 fue fuerte en 14 (56%) muestras; moderada en cuatro (16%) y débil en siete (28%). No hubo relación entre la expresión de CRISP3 y PSA pre y post-tratamiento. Quince (60%) biopsias de CaP tuvieron extensión del tumor primario pT2. Siete pacientes (28%) demostraron escala de Gleason mayor que 7; trece (52%), igual a 7; y cinco (20%), menor que 7. No hubo diferencias estadísticas significativas entre la escala de Gleason y la expresión de CRISP3. Conclusión: CRISP3 se expresa en CaP en diferentes niveles. Se necesitan estudios adicionales para evaluar se CRISP3 puede realmente ser usado como biomarcador.

Palabras-clave: antígeno prostático específico; inmunohistoquímica; neoplasias de la próstata; prostatectomía; patología molecular.

RESUMO

INTRODUÇÃO: A proteína CRISP3 é expressa em baixos níveis na próstata humana normal, mas superexpressa no câncer de próstata (CaP). Contudo, sua relevância em pacientes com CaP ainda não está clara. O teste de antígeno específico da próstata (PSA) pode proporcionar interpretações erradas em determinadas circunstâncias, resultando em excesso de tratamento para tumores indolentes. Novos biomarcadores são fundamentais para evitar tratamentos desnecessários e melhorar a qualidade de vida do paciente.
OBJETIVO: Avaliar se a expressão de CRISP3 poderia ser um bom biomarcador para CaP.
MÉTODOS: A expressão de CRISP3 foi determinada por imuno-histoquímica em seções de tecido de CaP de 25 pacientes submetidos a prostatectomia radical. O sistema de classificação Gleason foi utilizado como indicador prognóstico, e o estadiamento foi determinado pelo sistema TNM. Parâmetros clínicos e níveis de PSA antes e pós-cirurgia foram determinados. Resultados: A expressão de CRISP3 foi forte em 14 (56%) amostras; moderada em quatro (16%) e fraca em sete (28%). Não houve correlação entre a expressão de CRISP3 e PSA pré e pós-tratamento. Quinze (60%) biópsias de CaP apresentaram extensão do tumor primário pT2. Sete pacientes (28%) mostraram escore de Gleason maior que 7; treze (52%), igual a 7; e cinco (20%), menor que 7. Não houve diferenças estatísticas significativas entre o escore de Gleason e a expressão de CRISP3.
CONCLUSÃO: CRISP3 é expresso no CaP em diferentes níveis. Estudos adicionais são necessários para avaliar se CRISP3 realmente pode ser usado como biomarcador.

Palavras-chave: antígeno prostático específico; imuno-histoquímica; neoplasias da próstata; prostatectomia; patologia molecular.

Indexing

Sponsors

SCImago Journal & Country Rank